Os autores estão cansados de saber que o excesso de personagens nas novelas sempre causa problemas.
É bom ver um maior número de pessoas trabalhando e, quando possível, atender pedidos das mais próximas em um caso ou outro, mas a história demonstra que todo e qualquer exagero na escalação de um elenco nunca termina em coisa boa.
É o que lamentavelmente se observa nos interiores de "Sangue Bom". Com todo respeito que merecem Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, este é o tipo do trabalho que, em vez dos 90 ou 100 atores existentes, com uns 20, no máximo 30, daria pra levar muito bem. Esta foi outra lição - se valer apenas do necessário, que o mestre Cassiano Gabus Mendes deixou e que alguns, ou faltaram nessa aula ou já esqueceram.
Não há, fisicamente, tempo ou espaço para o aproveitamento de tanta gente e a maioria acaba, como se tem acontecido, no triste papel da figuração de luxo. E, claro, se queixando da falta de uma melhor oportunidade.
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